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Conversas Maternas - Eduardo Duarte

Brincadeiras indígenas para crianças

Foto do escritor: Geovanna TominagaGeovanna Tominaga

Brincadeiras indígenas: criatividade, cultura e conexão com a natureza


brincadeiras indígenas para crianças

As brincadeiras indígenas não são apenas formas de diversão, mas também ferramentas educativas que conectam as crianças à sua cultura, à natureza e ao coletivo.


Elas ensinam valores como o respeito à comunidade, a cooperação e a preservação do meio ambiente.


Por meio dessas atividades, as crianças vivenciam o aprendizado de maneira intuitiva e prazerosa. Incorporar essas brincadeiras no dia a dia das crianças de outras regiões pode ser uma maneira de aproximá-las da rica diversidade cultural dos povos originários do Brasil.


Brincadeiras indígenas para crianças


Brincadeiras indígenas para crianças

Das petecas à observação dos animais, as brincadeiras indígenas revelam o quanto a criatividade e a alegria são fundamentais para as crianças se divertirem.


Nas comunidades originárias, as crianças brincam livremente, resgatando o que há de mais puro na infância: a liberdade e a conexão com a natureza.


Além de promoverem a diversão, as brincadeiras indígenas carregam histórias e elementos culturais que fortalecem a identidade dos povos originários. Seja utilizando uma semente de fruto típico ou imitando o comportamento dos animais da floresta, a natureza é a principal inspiração.


O escritor Daniel Munduruku, autor do livro infantil Kabá Darebú, diz que uma das coisas que certamente faz parte da educação das crianças indígenas é a possibilidade de elas serem, sobretudo, crianças.


Essa vivência é estimulada por jogos, brincadeiras, contação de histórias ou jogos de roda. O jogo coletivo educa o corpo, enquanto as histórias educam o espírito.

"Esse tipo de atividade ensina as crianças a serem sujeitos individuais dentro de uma comunidade", explica o autor.

Para inspirar a brincadeira, o Conversas Maternas selecionou Algumas brincadeiras indígenas para crianças. Você pode ajudar a aproximá-las das diferentes culturas brasileiras. Vamos aprender como brincar?


Descubra 9 brincadeiras indígenas:


1. Peteca

A peteca é um brinquedo tradicional da cultura indígena, feita com areia, couro e penas. Para brincar, basta lançá-la com a palma da mão para que outra pessoa a aparar, também com a palma, devolvendo o lance. Se houver mais participantes, pode-se formar um círculo e jogar a peteca de um para outro, sem deixá-la cair. Ganha quem conseguir mantê-la no ar por mais tempo!


2. Tucunaré

Inspirada no comportamento do peixe tucunaré, essa brincadeira é uma dinâmica de pega-pega com obstáculos. As crianças se dividem em dois grupos: os tucunarés ficam no centro, enquanto os peixes menores tentam atravessar o campo delimitado por quadrados feitos com pau e barbante. Os tucunarés precisam capturar os peixes menores, representando o movimento dos peixes no rio.


3. Cabo de guerra

Muito conhecida em todo o mundo, essa brincadeira também faz parte das tradições indígenas. Para jogar, divide-se as crianças em dois grupos iguais. Cada grupo segura uma extremidade da corda e tenta puxar o time adversário para o seu lado. Para marcar o centro, pode-se usar uma linha feita com giz ou pedra. A vitória depende da força e da coordenação do time.


4. Pião de tucumã

O pião de tucumã utiliza o caroço dessa fruta, um graveto e um barbante. É preciso fazer três furos no caroço e fixar o graveto no centro. Quando o barbante é puxado, o pião gira e produz um som característico. No Parque do Xingu, essa brincadeira é comum entre as crianças indígenas, que se encantam com o som gerado pelo movimento.


5. Briga do galo

Apesar do nome, não envolve galos de verdade. Nessa brincadeira, duas crianças ficam com os braços cruzados e uma perna dobrada para trás. O objetivo é tentar derrubar o adversário usando apenas os ombros, sem que nenhum dos participantes perca o equilíbrio. A segurança e o respeito são essenciais durante o jogo.


6. A onça e a galinha

Com inspiração na relação entre predadores e presas, essa brincadeira recria a caça de uma onça às galinhas. As crianças que interpretam as galinhas devem atravessar o campo, enquanto a onça tenta capturá-las. A área de jogo é delimitada no chão, e a linha central indica o território da onça.


7. Heiné Kuputisü

Essa atividade, típica dos Kalapalo, no Alto Xingu, consiste em completar um percurso desenhado no chão pulando em uma perna só. Cada criança deve manter o equilíbrio enquanto segue as curvas e retas do circuito. O vencedor é aquele que consegue ir mais longe sem trocar de perna ou perder o equilíbrio.


8. Arco e flecha

Essa é uma brincadeira tradicional que conecta as crianças indígenas às habilidades ancestrais de caça. Utilizando um arco feito de galhos e uma flecha leve (geralmente de madeira ou bambu), as crianças praticam a mira, tentando acertar alvos como círculos desenhados no chão ou frutas caídas no campo. Essa atividade estimula a coordenação motora, a concentração e o senso de direção. Para garantir a segurança, as pontas das flechas costumam ser arredondadas ou cobertas com tecidos.


9. Pintura corporal

Embora muitas vezes realizada em ocasiões especiais, a pintura corporal é também uma forma lúdica de expressão cultural entre as crianças indígenas. Elas utilizam tintas naturais feitas de urucum, jenipapo e carvão para desenhar formas e símbolos em seus corpos, representando animais, plantas ou elementos de sua cultura. Essa atividade é feita de maneira colaborativa, promovendo criatividade, tradição e conexão com sua identidade.


Seja brincando com a peteca, recriando o movimento do tucunaré, ou girando o pião de tucumã, cada atividade carrega um pedaço da história e da tradição indígena, permitindo que as novas gerações mantenham viva a sabedoria ancestral.

Vamos brincar e preservar as culturas indígenas!


*Geovanna Tominaga é jornalista e escritora, educadora parental, especialista em Neurociência, Educação e DesenvolvimentoInfantil. Estudante de Psicopedagogia e mãe do Gabriel.

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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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