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Conversas Maternas - Eduardo Duarte

Telas na infância


Telas na infância.

Já pensaram quantas horas do dia, da semana o seu filho passa em frente as telas?Pensem sobre isso…


Somem o quanto isso é mensalmente e anualmente e imaginem quantas horas da vida do seu filho estarão sendo em frente as telas. Ah, lembrando que telas incluem: Tablet, celular, televisão, videogames, entre outros.O uso de telas tem sido ofertado cada vez mais precoce, muita das vezes para que a criança fique quieta. Isso é o que chamamos de distração passiva.


Eu sei, eu entendo, muita das vezes parece impossível não utilizar das telas no dia a dia.

Mas uma coisa é você usa-la quando realmente necessário, em momentos e horários específicos do dia, outra coisa é praticamente o dia inteiro. Se seu filho está na sala brincando com brinquedos, desenhos ou o que for, a televisão não precisa estar ligada neste momento para distrai-lo, entende?


Telas na infância

Criança que brinca, que corre, que joga, que interage está em distração ativa e esta forma que devemos priorizar no dia a dia. Pense comigo… Seu filho acordou, tomou café já assistindo o celular, logo após ele ficou ali sentado e continuou vendo o mesmo vídeo. E quando se ve, lá se foram 1-2 horas do dia com distração passiva.


Agora, pense diferente, seu filho acordou, sentou a mesa com você no café da manhã, conversou, interagiu, brincou durante a refeição e reconheceu a importância daquela comida e daquele momento junto a você no café da manhã. Logo depois foi ao quarto, olhou seus brinquedos e seu espaço e iniciou uma brincadeira com ele mesmo e seus próprios recursos. Iniciamos uma distração ativa e teve um ótimo momento de interação familiar.


A tela é um recurso pronto, sem necessidade do uso da imaginação, planejamento e sem nenhum estímulo de desenvolvimento neurosensorial e psicomotor.

A criança que analisa o espaço para ter iniciativa de brincar ela precisa: analisar, pensar, planejar e então executar aquela brincadeira, além de estimular todo seu desenvolvimento motor e sensorial. Entendem a diferença?


Tempo de tela: recomendação

O tempo de tela recomendado pode variar dependendo da idade, das necessidades individuais e do contexto. No entanto, várias organizações de saúde oferecem diretrizes gerais para ajudar a equilibrar o tempo gasto em frete a telas eletrônicas. Por exemplo, a Academia Americana de Pediatria (AAP) fornece as seguintes recomendações:


Crianças com menos de 18 meses: Evitar o uso de mídia de entretenimento digital, exceto videochamadas supervisionadas.

Crianças de 18 a 24 meses: Se for introduzida, escolher mídia de alta qualidade e assistir com a criança para ajudar a entender o que está sendo visto.

Crianças de 2 a 5 anos: Limitar o tempo de tela a uma hora por dia de programas de alta qualidade, assistidos com um adulto para ajudar a entender o conteúdo.

Crianças de 6 anos em diante: Estabelecer limites consistentes em relação ao tempo de tela, garantindo que haja tempo suficiente para atividades físicas, sono e outras atividades saudáveis.


Além disso, é importante observar a qualidade do tempo de tela. Atividades interativas e educativas são preferíveis a simples visualização passiva. Equilibrar o tempo de tela com atividades ao ar livre, leitura, interação social e outras atividades físicas é fundamental para um desenvolvimento saudável.


Essas são diretrizes gerais, e é sempre aconselhável adaptá-las às necessidades individuais de cada criança. Consultar um profissional de saúde também pode ser útil para orientações mais específicas.


Telas na infância: estresse e ansiedade

E para piorar, uma criança que fica muito tempo em frente a tela entra em um ciclo de estresse e ansiedade, justamente pela falta de múltiplos estímulos necessários, e ainda acarreta em prejuízio para desenvolvimento emocional e social. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças de 0 a 2 anos não tenham acesso a nada de telas, 2 a 5 anos máximo de 1 hora ao dia, e de 6 a 10 anos, máximo de 2 horas ao dia.


Um bebê que assiste a cerca de 50 minutos de desenhos animados por dia, signfica aproximadamente 15% de seu tempo livre, que deveria ser destinado a observação ativa do mundo, brincadeiras espontâneas, exploração motora e outras atividades.


De acordo com a SBP, o atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem é frequente em bebês que ficam passivamente expostos às telas, por períodos prolongados e problemas de sono, são cada vez mais frequentes e associados aos transtornos mentais precoces em crianças e adolescentes. Nossa infância reflete a vida a adulta inteira.


Pensem nisso… Pensem em como otimizar o tempo com seus filhos e como aproveitar seus filhos.


*Bruna Mello é médica pediatra, formada pela UNESA desde 2016, com residência em Pediatria no Hospital Municipal Jesus. Cursa pós-graduação em Nutrição Materno Infantil pela FAPES. Também é consultora de amamentação.

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Eu sou Geovanna Tominaga, jornalista, educadora parental, especialista em neurociência, educação e desenvolvimento infantil. Sou estudante de psicopedagogia e mãe do Gabriel. 

Apaixonada por comunicação, criei o "Conversas Maternas" pra compartilhar  dicas e informações sobre maternidade e desenvolvimento infantil na Primeira Infância para uma parentalidade mais consciente.


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